O ser - humano (cujo o conceito é implícito, vago e muitas vezes não questionado) é aquele que desenvolve a capacidade de ser racional ao longo de suas experiências. É aquele que tem mais facilidade e capacidade tanto de aprender, de adaptar do que qualquer outro animal. Por exemplo, o homem que convive com lobos vai acabar adquirindo características de um lobo, porém se o lobo vive com os homens, ele não terá a vida humana. O humano se difere do animal a partir do momento em que o ser humano é um ser cultural, que, com o passar do tempo desenvolve comportamentos diversificados, precisando da educação. Um exemplo disso é a fala, que só é desenvolvida no ser humano quando lhes é ensinado. Kaspar Houser não foi criado por seres humanos, portanto não é um ser cultural, mesmo sendo humano, suas atitudes se assemelham muito mais com as de um animal. A fala (elemento importante para a vida do homem) é um meio de comunicação essencial para a socialização do indivíduo, que por sua vez possui a inteligência abstrata é a incapacidade de abstrair. Uma criança por exemplo, possuí a inteligência concreta até conseguir abstrair as coisas, dai em diante desenvolve a inteligência abstrata, que por sua vez trata de compreender o símbolo. Os humanos comunicam coisas que não são concretas. Esta linguagem simbólica permite representar o mundo, tornar presente aquilo que esta ausente, ou seja, falar do amanhã. Essa linguagem, por sua vez, permite o desenvolvimento da técnica, portanto do trabalho. Os animais por sua vez, vivem em harmonia com a própria natureza. Estes possuem ações instintivas, realizam improvisações, possuem uma inteligência concreta, ou seja, os atos para cada individuo da espécie, que não mudaram ao longo do tempo, um comportamento regido pelo instinto. Existe uma essência humana de existência que permite distinguir o humano de outras coisas. Platão dizia que a essência humana é a dualidade entre corpo e alma, e que muitas pessoas se enganam e ficam presas a