O colapso do Nacional Desenvolvimentismo
Objetivos geral e específico:
A partir dos anos 1930, ou pelo menos, dos anos 1950, os países latino-americanos adotaram uma estratégia nacional de desenvolvimento bem sucedida, a saber, o nacional-desenvolvimentismo, baseado na teoria econômica do desenvolvimento e na teoria econômica estruturalista latino americana. Entre os anos 1930 e 1970, o Brasil e outros países latino-americanos cresceram em ritmo extraordinário.
Este modelo, vigente no Brasil e na América Latina de 1930 a 1980 foi caracterizado: (1) pelo ativo papel do Estado na promoção do crescimento por meio da rápida industrialização; (2) pela participação do Estado na produção através da criação de empresas públicas; (3) pela participação do empresariado nacional privado e das empresas transnacionais de modo que juntamente com o Estado constituíram um “tripé” (Castro e Carvalho, 2003).
A pesquisa tem como objetivo geral apresentar os motivos que levaram os países latino-americanos a adotarem a ortodoxia liberal, em detrimento do desenvolvimentismo, acreditando na promessa neoliberal em promover a prosperidade geral. O fracasso da ortodoxia liberal em promover o desenvolvimento econômico da América Latina se revelou no baixo crescimento econômico desses países. Enquanto entre 1950 e 1980 a taxa média anual de crescimento foi 3,11%, após 1981 ficou em 0,77% e após 1990, em 1,66%.
O trabalho pretende em sua análise abordar a influência das ideias desenvolvimentistas da CEPAL a partir dos anos 1950 e suas técnicas de planificação; a forma encontrada pelos países latinos americanos em romper a desvantagem da baixa-elasticidade renda dos produtos primários e da alta-elasticidade renda de produtos manufaturados através da industrialização por substituição de importações; A grande crise da dívida em