O Cerco de Sarajevo e o Massacre de Srebrenica

O Cerco de Sarajevo e o Massacre de Srebrenica

A cidade de Sarajevo ficou isolada do resto do mundo em abril de 1992 com o ataque das tropas sérvio-bósnias disparando milhares de projéteis e aterrorizando a população civil, fazendo mais de 11 mil vítimas. A guerrilha durou até 1995, causando grande destruição na cidade e, durante o evento, moradores tentaram continuar sua vida normamente, sendo que crianças continuavam a ir à escola e a população prosseguia com suas atividades habituais (os habitantes de Sarajevo eram muçulmanos, bósnios, croatas, sérvios e outros). A reconstrução começou logo que cessaram as hostilidades e, por volta do ano de 2003, a maior parte da cidade já tinha sido reconstruída, havendo, no entanto, ainda algumas ruínas no centro da cidade.
Na guerra bósnia em si, morreram mais de 98 mil pessoas, e pela primeira vez foi realizada a limpeza étnica e o genocídio na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Cerca de um milhão de habitantes dos mais de quatro que a Bósnia tinha antes da guerra abandonaram seus lares.
O Massacre de Srebrenica (Sérvia) fez de mais de 8 mil bósnios muçulmanos vítimas da matança em 1995 pelo Exército Bósnio da Sérvia. Este é o maior assassinato em massa da Europa desde a Segunda Guerra Mundial e foi o primeiro caso legalmente reconhecido de genocídio na Europa depois do Holocausto. O evento é considerado uma "limpeza étnica", ou seja, a expulsão dos não sérvios, o massacre de civis, a prisão da população de outras etnias e a reutilização dos campos de concentração da II Guerra Mundial, além de intimidação, expulsão forçada e morte de outros grupos étnicos, destruição dos seus centros, como locais de culto, cemitérios e edifícios culturais e históricos.