Trabalhos
Limpeza étnica
Nas áreas ocupadas, os sérvios da Bósnia fazem a chamada "limpeza étnica": expulsão dos não sérvios, massacre de civis, prisão da população de outras etnias e reutilização dos campos de concentração da II Guerra Mundial. A "limpeza étnica" implicou também a intimidação, expulsão forçada e / ou morte de grupos étnicos indesejáveis, assim como a destruição dos restos físicos do grupo étnico, como locais de culto, cemitérios e edifícios culturais e históricos. De acordo com inúmeros relatos do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia, as forças sérvias e croatas realizaram a "limpeza étnica" em seus territórios, como planejado por seus líderes políticos, a fim de criar Estados etnicamente "puros" (República Sérvia e a República Croata da Herzeg-Bósnia). Por outro lado, as forças sérvias cometeram o massacre de Srebrenica, no final da guerra, descrita pelo Tribunal como genocídio. Além disso, as forças bósnias, especialmenteparamilitares vindos de países árabes, mujahideens, também realizaram a "limpeza étnica" em aldeias de maioria sérvia.
Violações em massa
Durante a guerra da Bósnia ocorreram abusos sexuais de meninas e mulheres que mais tarde seriam conhecidos como fenômenos de estupros em massa. Entre 20.000 a 44.000 mulheres foram sistematicamente violentadas pelas forças sérvias. Estes atos foram realizados no leste da Bósnia, durante os massacres de Foca e em Grbavica, durante o cerco de Sarajevo. Em menor escala, há evidências de que unidades bósnias também realizaram esta prática com as mulheres sérvias em Kamenica, Rogatica, Kukavice, Milici, Klisa, Zvornik e outras cidades. Estes fatos não foram julgados pelo tribunal por serem considerados de forma isolada. No entanto, após este conflito a violação foi reconhecida pela primeira vez como arma de guerra, utilizada como uma ferramenta de limpeza étnica e genocídio.
Genocídio
Um julgamento foi realizado no Tribunal Internacional de Justiça, na sequência de um