O caso dos exploradores de cavernas resumo
Trepenny foi o mais enfático dos ministros ao dizer que a sentença do primeiro julgamento foi além de correta, a única cabível. Mesmo admitindo que a emoção pode influenciar mas como juiz seu papel é fazer cumprir a lei cegamente e sem se desviar dela. Para ele, a lei deve ser interpretada de maneira fria e não de acordo com as circunstâncias de cada caso. Caso ele não siga as letras, estará ofendendo o ordenamento jurídico e fomentando o desrespeito a elas. Portanto, de maneira bastante positivista, acredita que não cabe aos ministros/juízes/jurados irem contra a constituição.
Porém, devido às circunstancias, Truepenny não acha que os réus devem perder suas vidas. A saída que ele encontra para a contradição - fazer o que julga moral, ou seguir seu papel como membro do Judiciário – é pedir para que seus colegas ratifiquem e endossem a petição, feita pelos jurados e pelo juíz do primeiro julgamento, ao Chefe do Executivo que diminua a severidade da pena.
2. Foster, J.
Em sua concepção a lei é inaplicável a este caso devido ao fato de os cinco exploradores não estarem sobre vigência do Estado no qual o tribunal se insere. A partir do momento em que os acusados não estão inseridos em tal sociedade, o direito positivo de fora da caverna não pode ser aplicado às ações no interior dela; logo, eles só podem ser julgados a partir do direito natural. Deve-se ser levado em conta, que Foster declarou que dentro da caverna foi instituída uma nova forma de governo, apropriada às circunstâncias nas quais os cinco homens se encontravam, enfatizando, assim, o fato de que as leis que regiam os exploradores eram as Leis Naturais. Reforçando seu ponto de vista, o ministro cita o fato de que se a vida de dez trabalhadores foram sacrificadas para salvarem os cinco exploradores não há por que não salvar a vida de quatro à custa de uma. Foster, sendo assim, concluiu que a condenação deverá ser negada.
3. Tatting, J.
Inicialmente, o ministro assume