O caso dos exploradores de caverna - resenha
O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS
CONCÓRDIA, JUNHO DE 2012.
INTRODUÇÃO
No ano de 4299, cinco membros de uma sociedade amadorística de exploradores de cavernas entram numa caverna no condado de Stowfield. Já distantes da entrada ocorre um grande desmoronamento que bloqueia a única saída.
Seus familiares notificam a ausência dos entes à sociedade e uma equipe de resgate é enviada.
A equipe trabalhou arduamente, mesmo após uma série de deslizamentos que causaram a morte de dez operários.
No vigésimo dia é descoberto que os exploradores levavam consigo um rádio transistorizado, estabelecendo -se assim uma comunicação com os mesmos, que logo questionaram sobre o tempo necessário para o resgate.
Sendo informados que a desobstrução demoraria pelo menos mais dez dias, questionaram acerca da probabilidade de sobrevivência sem alimento por mais esse período e foram informados que dificilmente sobreviveriam.
Um dos confinados, Roger Whetmore, em nome do grupo, perguntou se poderiam resistir caso sorteassem um dentre eles para ser morto e servido de alimento. Muito a contragosto o médico respondeu afirmativamente.
Quanto a um pronunciamento moral sobre a questão houve omissão por parte das autoridades locais. A partir desse momento interrompeu-se a comunicação.
Libertados no trigésimo segundo dia, os exploradores relataram que após vinte e três dias confinados Roger havia sido morto e servido de alimento aos demais. Whetmore sugeriu que o sorteio fosse realizado por meio de um lance de dados que ele trazia consigo por acaso. Todos concordaram, porém, antes do sorteio, Roger decidiu esperar por mais uma semana, sendo acusado de violar o pacto. Recusando-se a lançar os dados, o fizeram seus companheiros em seu lugar sem objeção do mesmo e, para seu infortúnio, a sorte caiu sobre o próprio Whetmore.
Após intensivo tratamento psicológico e nutricional os sobreviventes foram submetidos a julgamento, acusados de homicídio e