Resenha o caso dos exploradores de caverna
FACULDADE DE DIREITO
RESENHA DO LIVRO
“O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA”
KARINA AYRES SILVA MOURA
CÁCERES
ABRIL-2013
No inicio de maio de 4299, cinco membros da Sociedade Espeológica foram explorar uma caverna, porém houve um deslizamento fechando a entrada e os deixando presos lá dentro. A partir do momento que os familiares avisaram a Sociedade, uma expedição foi mandada ao local, foram muitos gastos e esforços, inclusive causando a morte de 10 trabalhadores.
Os exploradores possuiam poucos mantimentos e dentro da caverna não tinha nenhuma fonte de alimento, no vigésimo dia foi estabelecida uma comunicação por rádio com os exploradores, e foram informados que demorariam mais 10 dias para serem salvos, como não tinham alimento suficiente para todos esses dias, Whetmore propôs que usassem a carne de um deles como nutriente, e depois de tirarem na sorte, foi o proprio Whetmore escolhido, seus companheiros o mataram e o consumiram.
Depois de resgatados e levados ao hospital foram todos indiciados pelo assassinato de Whetmore.
Após do presidente Truepenny narrar o acontecido, os quatro ministros da Suprema Corte manifestam suas decisões.
Foster, J. – O ministro Foster inocenta os réus defendendo que na condição que eles estavam não viviam em uma comunidade, portanto não poderiam ser julgados pela lei positivada, mas sim pela lei natural. Então quando decidiram na sorte privar a vida de Roger não estavam em uma sociedade civil, mas seguindo as leis naturais, então eles fizeram um novo “Estado” dentro da caverna, e nesse Estado a morte de Roger Whetmore não foi um crime; assim ele termina o primeiro fundamento da sua decisão.
Em seu segundo fundamento, ele cita outros casos em que foi modificado a letra da lei sem a sua violação, ele critica a lei de legítima defesa e deixa entendido que o caso entraria em um caso de Jurisprudência, onde Roger só foi morto para salvar os demais. Tatting, J. – Tatting