O caso americanas
Com a união de 3 grandes vendedoras no campo da Internet: Americanas, Shoptime e Submarino, foi criada a B2W, em 2006. O que se esperava era um crescimento vertiginoso das vendas, mas não foi isso o que se viu.
A grande falha da B2W ocorreu no campo operacional e de RH, porém sua principal falha foi na contratação da empresa que daria o suporte para a fusão destas empresas.
Esta assessoria não se preocupou em fazer um estudo mais detalhado dos perfis das empresas, uma vez que a Americanas seguia uma linha de atuação mais agressiva em relação ao mercado, ou seja, era focada nos resultados e rendimentos, tendo seu cliente como um mero comprador, ao passo que a Shoptime e a Submarino seguiam uma linha de atuação mais tranquila, a de uma empresa familiar, onde seus funcionários, parceiros e clientes faziam parte desta “família”. Estas duas empresas se preocupavam muito mais em ter um cliente assíduo.
Na área de RH, a empresa não se preparou adequadamente para suportar a grande demanda, esquecendo de investir no capital humano, colocando pessoas se qualificação para a função, com uma remuneração salarial não condizente e, até mesmo pessoas sem autorização para responder ou tomar decisões, negligenciando o nome das empresas.
Com este novo enfoque, as pessoas capacitadas e com o poder de decisão acabaram se retirando da fusão.
Outra falha foi a fusão dos setores de vendas e da logística, acarretando uma desavença na composição do grupo de parceiros estratégicos, com maior enfoque na área de transporte e distribuição.
Na área de logística, o enfoque negativo foi maior ainda, com a idéia de redução de custos, a B2W passou a descredenciar antigas transportadoras parceiras, com uma infra estrutura já confiável e segura e passou a utilizar empresas com custo muito mais baixos, porém sem capacidade e estrutura para assumir tal demanda.
Para estas novas empresas de transporte, os valores dos fretes foram reduzidos em até 50% e as condições de pagamento