o brincar
INTRODUÇÃO
1Brincar faz bem à saúde
Nossa sociedade mudou, temos uma inversão de papéis e valores, mais informação do que podemos absorver, a mulher trabalha fora, o avanço tecnológico é grande, a família mudou, a criança mudou, o aluno e a escola também mudaram. As mudanças tecnológicas mudaram as formas de brincadeiras (Marianna Desgualdo, pedagoga e pós-graduada em Psicopedagogia, s/d).
Toda criança precisa de tempo livre para brincar. "Brincar facilita o crescimento e, portanto, a saúde", já alertava o conceituado pediatra e psicanalista inglês Donald Woods Winnicott (Yeda Timerman, 2003).
2ORIGEM DO BRINCAR
Um objeto macio, escolhido pelo bebê para se defender de sua própria ansiedade, é o chamado "objeto transacional". Ele o carrega para todo canto, e sente sua necessidade na hora de dormir, em momentos de solidão, ou quando um humor depressivo toma conta de si.
Com o passar do tempo, o bebê vai perdendo o interesse no seu objeto transacional, e procura novos objetos conforme vai crescendo e deixando para trás tais necessidades.
Aí está a origem do comportamento futuro do brincar em uma criança. É brincando que ela supera suas experiências mais desagradáveis. Freud descreveu de que forma um garotinho de 18 meses conseguiu suplantar a ausência momentânea da mãe, brincando com um carretel amarrado a um barbante. O menino atirava o carretel longe, até fazê-lo desaparecer, para em seguida puxá-lo de volta, fazendo-o reaparecer. Simulava assim o comportamento da mãe que sumia para depois aparecer de novo, só que dessa vez era ele quem controlava a situação. A experiência passiva foi convertida num desempenho ativo, transformando a dor em prazer, dando às experiências originalmente dolorosas um final feliz. (Evelyn Pryzant, psicoterapeuta, 2000).
3BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
É importante que exista um espaço e o respeito de deixar a criança brincar