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Um parâmetro importante do SCR é a taxa de subida de corrente (taxa di/dt).
Trata-se do quão rapidamente a corrente pode subir sem que o SCR seja danificado.
Quando o SCR entra em condução a corrente de anodo concentra-se inicialmente numa pequena área próxima ao gatilho, levando algum tempo para se espalhar por toda área de condução.
Eletrônica de Potência - SCR
Se a taxa de subida da corrente de anodo for maior do que a taxa de aumento da área de condução haverá uma concentração de cargas, o que provoca um superaquecimento que pode danificar o SCR.
Os fabricantes informam a taxa de subida crítica da corrente no estado ligado, ou o valor nominal di/dt que o SCR pode agüentar. È expresso em ampères por microssegundos (A/s).
Eletrônica de Potência - SCR
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Para evitar danos ao SCR por causa de um alto valor di/dt coloca-se uma indutância (L) de pequeno valor em série com o dispositivo.
Como a indutância se opõe à variação da corrente, o resultado é amortecimento da taxa di/dt no SCR.
Eletrônica de Potência - SCR
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A aplicação de uma tensão direta com taxa de subida muito rápida no SCR quando em estado desligado pode provocar a seu disparo, mesmo sem a aplicação de corrente no gatilho.
A taxa máxima de subida de tensão que pode ser aplicada ao SCR sem que haja o disparo não-programado é dado pelo valor nominal dv/dt.
Quanto maior o dv/dt, maior a freqüência de operação admitida pelo SCR.
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O valor dv/dt é especificado em volts por microssegundo V/s.
Para proteger o SCR de disparos não-programados é utilizado o circuito snubber. Este consiste de um circuito RC colocado em paralelo com o SCR.
A capacitância se opõe à variação da tensão, de forma que o snubber reduz a dv/dt sobre o SCR.
Eletrônica de Potência - SCR
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O capacitor se