O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Há muito tempo que brincar é uma atividade das crianças e dos adultos. Na Antigüidade, as crianças participavam de todas as festas, lazer e jogos dos adultos, mais em ambientes diferentes. “Estes ocorriam em praças públicas, espaços livres sem a supervisão dos adultos, as crianças se misturavam em grupos de diferentes faixas etárias e de ambos os sexos.” (VELASCO, 1996, p. 39).
A brincadeira era considerada um elemento da cultura, do riso e do folclore, era um fenômeno social, onde todos participavam e somente mais tarde ela perdeu os vínculos comunitários, tornando-se individual.
Com o progresso da sociedade surgiram dois fatores importantes: - a criança separada da vida dos adultos e a institucionalização da criança, utilizando-se das atividades lúdicas como um instrumento de aprendizagem. O brincar transformou-se então em atividade
infantil.
Hoje com a evolução das civilizações, das grandes cidades, da mudança de hábitos, o brincar sofreu várias mudanças. Houve redução de espaço físico, não há segurança para as crianças brincarem, o ritmo da vida moderna diminuiu o tempo para as atividades lúdicas e as tecnologias desestimulam as brincadeiras com o brinquedo em si.
Segundo Velasco (1996, p. 43) O brincar nunca deixará de ter o seu papel importante na aprendizagem e na terapia, daí a necessidade de não permitirmos suas transformações negativas e estimularmos e permanência e existência da atividade lúdica infantil.
O brincar irá propiciar um crescimento saudável à criança. A criança que brinca vive sua infância na essência e torna-se um adulto mais equilibrado tanto físico quanto emocionalmente, suportará as pressões da idade adulta com maior criatividade para resolver os problemas que venham a surgir. Já a criança que é privada dessa atividade, por qualquer motivo, terá marcas profundas da falta desta vivência.
Ao realizar brincadeira, a criança se torna um ser criativo, responsável e