O Brincar Como Ferramenta De Avalia O C Pia
O comportamento de brincar é algo de discordância entre os teóricos, a maioria das definições enfatiza a espontaneidade do prazer desse ato. Brincar por meio de jogos, brincadeiras estruturadas ou não, é a atividade mais comum da criança. A importância dos jogos vem sendo enfatizada como uma maneira pela qual a criança aprende a controlar o ambiente e fortalecer suas habilidades sociais e de raciocínio. As ações da criança em contexto de brincadeira expressam sentimentos, desejos e valores que elas ainda não conseguem expressar por meio de relatos verbais. O brincar é um comportamento que implica estímulos discriminativos, modelos, instruções e consequências que a criança pode a partir daí refinar seus comportamentos e aprender novos. O brincar em terapia pode ser compreendido como um conjunto de procedimentos que utilizam atividades lúdicas como mediadoras da interação clinico-cliente. Na construção de uma relação terapêutica a situação lúdica pode ser entendida como promotora da aliança terapêutica. Brincar pode contribuir para o engajamento da criança no processo e para a efetividade da terapia e quando tal engajamento ocorre pode-se observa-la por meio de seus comportamentos durante o brincar. O brincar como estratégia de avaliação na clinica analítico-comportamental pode-se dar por meio da interação com a criança, com os pais, com professores e com vários membros da família. Um aspecto avaliado pelo clinico é o nível de desenvolvimento da criança, incluindo alfabetização, para comparar os comportamentos observados com que seria esperado para a faixa etária da criança ajustando assim a escolha dos brinquedos nas sessões seguinte. No processo clinico o fantasiar poderia ser uma estratégia de avaliação e intervenção, a fantasia enriquece o ambiente terapêutico e a criança adiciona elementos que não estão presentes. Inventa e recria personagens,