O boticario
Inicialmente havia empreendedores com visão de negócios que vislumbravam a oportunidade de expansão, via instrumentos de terceiros numa associação não convencional. Não havia uma formatação metódica integrando todas as atividades da empresa.
Os franqueados, carentes de controles e soluções para os seus problemas do dia-a-dia. Buscavam suas próprias soluções, originando um sistema heterogêneo e de padrão questionável. Surgiam problemas com lojas, como por exemplo, lojas totalmente fora do padrão o Boticário, lojas que funcionavam dentro de lavanderias e que vendiam outros tipos de produtos naturais junto com produtos de marca. Em cada estado, os produtos eram encontrados em lojas com produtos de marcas diferentes, quebrando a unidade de apresentação.
Em 1988, mais de 50% eram mistas ou totalmente despadronizadas, eram lojas menores em cidades menos populosas, que não comportavam os investimentos de uma loja exclusiva. Em 1987, começaram a surgir regras para os franqueados, foi então em 1988 que foi criado o manual do de Normas do Distribuidor e Manual de Normas do Revendedor (Franqueado), com detalhes sobre relações e procedimentos a serem adotadas sobre ambas as partes (franqueado e franqueador), gerando assim uma relação de profissionalismo entre os participantes do sistema. O processo de seleção de franqueados passou por uma reestruturação, com critérios definidos.
Em 1992, ocorreu o surgimento da primeira edição do manual de Operações, com a consolidação dos temas de treinamentos, operações, promoções e eventos. Foi nesse mesmo ano que começaram as exigências quanto à padronização das lojas. Para verificar se os franqueados estavam cumprindo as determinações do franqueador, foi criada uma inspetoria de vendas de campo.
A partir de 1995, surgiu a necessidade de pensar em O Boticário de forma mais estratégica: quais os caminhos da empresa; o que pretende ser; quais os