O bloco católico e o serviço social
O processo de reorganização se inicia através da união entre o Estado e a Igreja, pois com o movimento de 30(industrialização) estavam ocorrendo vários conflitos entre as classes subalternas e o capitalismo, assim o Estado pede ajuda da Igreja, através da ideologia doutrinária que a Igreja pregava. Então eles reorganizam o Bloco Católico, que foi criado como um departamento dentro da Igreja Católica, e é dentro desse departamento que surge o Serviço Social. O plano ideologico do Serviço Social era reconquistar as massas, liberar o povo da influencia do socialismo, penetrar nos meios populares, enquadra-los dentro da ação doutrinária da igreja, visando reconquistar os privilégios(riqueza, poder, doutrina da igreja) em defesa de seus interesses políticos. A Concordata foi um acordo entra o Estado, o capitalismo e o socialismo. O Serviço Social, não era mais visto como caridade tradicional, ganha um novo sentido e de maior eficiência. O apostolado social dará um conteúdo novo á devoção e caridade cristã, o missionarismo doutrinário, que atua através do assistencialismo e filantropia desenvolvidos pela igreja, mas isso não se caracterizará como uma nova forma de caridade, mas como uma forma de implantar a ideologia doutrinaria da igreja, cujo efeitos são essencialmente políticos, ou seja, o enquadramento das populações pobres e carentes e as classes exploradas. A reorganização do bloco católico, que cria as bases para o Serviço Social, foi influenciada pelo modelo europeu, autoritário, doutrinário e paternalista. Eles trouxeram esse modelo da Europa pois lá já haviam sido testado e aprovado, então a Igreja e o Estado resolveram implantar no Brasil. Os núcleos pioneiros do Serviço Social foram a Ação Católica e Ação Social desenvolvidos pela Igreja. O bloco católico era definido um bloco feminino e mantinha o sistema de ensino da igreja. Este bloco era constituído de moças e senhoras que pertenciam à nobreza. O