Protoformas do serviço social
Grupos Pioneiros e as Primeiras Escolas de Serviço Social
As instituições assistenciais que surgem após o fim da Primeira Guerra Mundial possuem uma diferenciação face às atividades tradicionais de caridade. Contam com um aporte de recursos e contatos em nível de Estado que lhes permite o planejamento de obras assistenciais de maior envergadura e eficiência técnica.
A importância dessas instituições consiste no fato de ter sido a partir delas que se criaram as bases materiais (organizacionais e humanas) para a expansão da Ação Social e para o surgimento das primeiras escolas de Serviço Social. Assim, a mescla entre as antigas Obras Sociais e os novos movimentos do apostolado social permitem o surgimento do Serviço Social.
O Centro de Estudos e Ação Social de São Paulo e a Necessidade de uma Formação Técnica Especializada para a Prestação de Assistência.
O Centro de Estudos e Ação Social (CEAS) de São Paulo surge em 1932, com o incentivo e sob o controle da Igreja, a partir do “Curso Intensivo de Formação Social para Moças”, promovido pelas Cônegas de Santo Agostinho, para o qual foi convidada a Mademoselle Adéle Loneux, da Escola Católica de Serviço social de Bruxelas. As atividades do CEAS se orientarão para a formação técnica especializada de quadros para a ação social e para a difusão da doutrina social da Igreja.
Em 1936, a partir dos esforços desenvolvidos por esse grupo e do apoio da Igreja, é fundado a Escola de Serviço Social de São Paulo. Além das atividades do CEAS, começa a aparecer outro tipo de demanda, partindo de certas instituições estatais e são vistas como conquistas significativas, por exemplo: o trabalho junto à Diretoria de Terras, Colonização e Imigração.
Em 1938, é organizada a Seção de Assistência Social, com a finalidade de “realizar o conjunto de trabalhos necessários ao reajustamento de certos indivíduos ou grupos às condições normais de vida”. Organização