O beneficio social das cotas
O sistema de cotas é certamente o assunto mais polêmico quando se trata do ingresso ao ensino superior no Brasil. Esse sistema consiste em dar oportunidades para jovens dedicados, porem menos favorecidos, do colégio publico. Como tem sido demonstrado, esse sistema só está fazendo bem para o país pois vem contribuindo para milhares de jovens e suas familias, como ficou demonstrado no início de 2012, quando a Universidade Federal Fluminense (UFF) deu bônus de 20% para candidatos que estudaram na rede pública de ensino. O resultado foi que todos os candidatos que passaram em Medicina pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU) eram de colégio público.
Nota-se que todos os beneficiados por cotas pertencem a uma parte menor da população (raça e classe social). Infelizmente, não se for analisar a nossa nação. A grande maioria é parda, negro ou afrodescendentes e o socio-economico está nas classes C e D. O sistema de cotas raciais no Brasil não beneficia apenas os negros. Nas instituições públicas da Região Norte, por exemplo, é comum a reserva de vagas ou empregos para indígenas e seus descendentes. Algumas universidades também destinam parte de suas vagas para candidatos pardos. Então, por que as cotas mantem uma porcentagem tão pequena? Certamente os declarantes ainda não assumiram sua raça e classe social como deveriam.
O governo inicia um projeto que será ampliado gradativamente para que chegue a cinquenta por cento o indice dessas cotas. O fato é que isso se faz necessário pois a diferença ainda existirá por muitos anos, até que esse ciclo se interrompa e talvez uma geração proxima e futura não precise mais desse beneficio. O professor do Instituto Federal de Goiás (IFG) e ex-professor de escola pública, Rainer Sousa, Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG), afirmou que as cotas são necessárias neste momento e que o fato de existir um prazo de validade de dez anos atesta a seriedade da lei.
Dados do IBGE mostram que