O barão.(analise)
O Barão
p.13 A viagem como desterro. A não fixação das raízes torna o narrador um errante (processo de reificação). A falta de um ponto de apoio espacial, leva-o a estar sempre em muitos lugares e ser sempre um outro (o estrangeiro, o olhar sempre aguçado pela novidade).
p. 14 A natureza exige certa monotonia. A estaticidade como encontro da própria “natureza”. Casa em ruínas hospedaria aspecto lúgubre descrição expressionista transposição do clima de suspense para o espaço.
p.15 espaço“serra do Barroco” tempo“inverno” (chuva lugar desolado)
O clima nuancia um espaço cáustico, preparando o clima de mistério do conto.
p.16 professora feia acentua-se o estranhamento
Cavalo para subir a serra espaço íngreme, peripécia, dificuldade- clima de terror e estranhamento.
Lugar inspito provinciano, isolado a professora intelectualizada, é inadaptável ao meio. O clima de solidão e estranheza (beber o café amargo).
A respeito da vontade lutar para ser o que não se é.
p.17 Barão descrição expressionista. Personagem insólito, estranho, a aparência irá conjugar-se com sua natureza psicológica, também estranha.
p.18 O jogo de máscaras, dubiedade de feições do Barão ar de mistério, de insondável personalidade (tosco, primitivo). Branquinho da Fonseca, grande articulador da linguagem, vai esculpindo cenários e personagem imersos numa aura de mistério. O aspecto lúgubre dos seres, do tempo e do espaço cria um jogo de mistério, no qual o leitor vai-se enredando, na expectativa sempre iminente de um perigo. p.18 ao final a descrição psicológica do Barão é feita por antíteses, para nuançar sua estranheza e mistério. Barão homem autoritário, porém, ao mesmo tempo, bufão, infantil ar grave, rústico, solene e, paradoxalmente patético (solidão, necessidade de interação social).
Antítese entre os protagonistas
Jogo de poder Barão x Professor