O Banquete

ANÁLISE DA OBRA “O BANQUETE”

Arthur Xavier

1. INTRODUÇÃO
O trabalho apresentado visa analisar a obra “O Banquete”, escrita por Platão. Mais concretamente, busca-se destrinchar os principais pontos da obra, analisando mais a fundo do que ela realmente trata, explicando-os e por fim, introduzindo pontos de vista pessoais ao trabalho. Está organizado em mais dois capítulos. O segundo é o desenvolvimento crítico da análise da obra em questão, com suas subdivisões. Como “O Banquete” é um grande duelo de diálogos, achei por bem organizar o desenvolvimento crítico analisando cada falante separadamente, proporcionando maior qualidade a análise. O último trata da conclusão pessoal acerca da obra e do trabalho. A metodologia utilizada para apreensão do trabalho foi a pesquisa bibliográfica, ou seja, a leitura da obra.

2. Desenvolvimento analítico-crítico da obra

2.1 A obra
O Banquete é uma obra que trata de um tema abordado variadas vezes por Platão: o amor. Se inicia com um diálogo entre Apolodero e seu Companheiro (aqui o autor opta por não identificar o sujeito). A conversa se direciona para uma das idas de Apolodero a residência de Agatão, após ser convidado por Sócrates, e é a partir desse ponto que se inicia a verdadeira trama.

2.1 Análise do contexto social e sua relação com o presente Em uma primeira consideração, torna-se interessante identificar os padrões culturais e de etiqueta da época, onde Sócrates, filósofo de grande renome, cede o convite para residência de seu amigo Agatão à Apolodero, pois de outra forma, a vergonha cairia sobre ele ao comparecer à um festejo cujo ele não foi convidado. Nota-se a semelhança ritualística daqueles tempos até os de hoje, e é muito provável que se estenda até o quanto a ideia de educação também se estender. Observando esse padrão histórico pode se chegar à uma conclusão de como a educação está baseada no instinto: é uma simples questão de território. No