O banquete
O primeiro a discursar foi Fedro, declarou que Eros era uma divindade poderosa e admirável, tanto entre os homens como entre os deuses, por várias razões, mas, antes de tudo, pelo nascimento. Ele encerra seu discurso dizendo que esse é o deus mais antigo, mais respeitável e o mais autorizado a levar o homem à posse das virtudes e da felicidade, nesta vida e depois da morte.
Pausânias é o segundo a discursar e acaba criticando Fedro, ele relata que há dois tipos de Eros para os homens, um Eros vulgar e outro celeste. O Eros vulgar é vil e repudiável, porque tende a mera satisfação dos apetites sensuais, já o outro é de origem divina e o impulsiona o zelo de servir ao verdadeiro bem e á perfeição do amado, ele é uma força educadora. Para Pausânias o amor é sinônimo de liberdade para os homens, o amante faz coisas para o amado que escravo algum faria.
O próximo a discursar seria Aristófanes, mas como nesse momento ele estava diante de soluços, acabou passando sua vez para Erixímaco que antes de tudo propôs três soluções para resolver o problema de Aristófanes, tendo em vista que Erixímaco era médico.
O discurso de Erixímaco deixa o homem de lado e atinge a natureza, onde Eros é um deus poderoso que é dividido em um bom e outro ruim. O Eros bom promove o bem estar e a harmonia, para ele o amor procura um equilíbrio entre as necessidades físicas e espirituais.
Com o encerramento do discurso do médico, Aristófanes já melhorou de seu ataque de