O banquete

A obra “O Banquete”, escrita por Platão, é um diálogo escrito por volta de 380 a.C. O livro inicia-se com Apolodoro indo em direção à sua residência em Falero, local próximo de Atenas, quando é parado por um conhecido que o questiona a fim de saber sobre o discurso que Agatão, Socrátes, Alcibíades e os demais convidados do banquete dado por ele proferiram sobre o amor. Apolodoro diz que tudo o que ele sabe, devem-se as informações dadas por Aristodemo, um homem que esteve presente no banquete e era um dos maiores admiradores de Sócrates. Tudo começa, quando Aristodemo encontra Sócrates indo em direção à casa de Agatão comemorar a vitória deste no concurso de poesias. Sócrates então o convida para ir junto. Mesmo envergonhado de ir, por não ter sido convidado por Agatão, pois o mesmo não o encontrou a tempo para lhe fazer o convite, acaba aceitando seu chamado. Já na casa de Agatão, após o jantar, um convidado chamado Pausânias inicia uma discussão sobre como deverão beber nesse dia, lembrando da indisposição geral causada por outra bebedeira realizada no dia anterior. Tem logo a concordância de Aristófanes, um dramaturgo da cidade. O médico Erixímaco, um dos convidados, sugere a retirada da flautista e que a reunião se dê com apresentação de discursos feitos em homenagem ao Amor. Critica-os considerando que são capazes de falar sobre assuntos tão diversos, mas não sobre o deus Eros. Por ser o primeiro na ordem do banquete, sugere, ainda, que Fedro inicie a falas sobre o Amor. Os oradores, em ordem de apresentação, foram: Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes, Agatão, Sócrates e Alcibíades. Discurso de Fedro: Fedro inicia seu discurso defendendo “que era um grande deus o Amor, e admirado entre homens e deuses, por muitos outros títulos e sobretudo por sua origem. Pois o ser entre os deuses o mais antigo é honroso, dizia ele, e a prova disso é que genitores do Amor não os há (...)” (p.18), e conclui dizendo: “Assim, pois eu afirmo