O banco mundial e a educação
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Instituto Federal Fluminense, Campos dos Goytacazes, 05 de Abril de 2013. O autor inicia o texto abordando o crescimento das políticas neoliberais na Inglaterra a partir da segunda metade da década de 1970 até os anos 1990, onde características neoliberais como a desregulamentação, a privatização e o estado mínimo se sobrepuseram ao bem estar social vigente até o momento e também desqualificando ideais e valores socialistas e progressistas que eram vistos como utopias e consequentemente não se encaixariam à realidade econômica atual. A partir do quadro político e social britânico, buscou-se realizar um quadro comparativo com a realidade brasileira no início dos anos 1990, ainda sob o governo Collor que contribuiu para o processo de ajuste da economia brasileira às exigências da reestruturação global da economia, o que gerou um descontrole na disputa entre produtos estrangeiros e nacionais, com os nacionais não conseguindo vencer a disputa em decorrência de paradigmas produtivos antigos, como o fordismo. Para a inserção de um novo paradigma produtivo, era necessário que o sistema educacional preparasse trabalhadores que se adequassem. Logo a educação era vista como fundamental na competitividade para garantir a hegemonia do sistema econômico. Além do Brasil outros países também não tinham bases para se adequarem aos novos paradigmas produtivos, então, a partir de 1990, em Jomtien (Tailândia), financiada pela UNESCO, UNICEF, PNUD E BM, a Conferência Mundial de Educação para Todos, onde 155 nações representadas se comprometeram a assegurar educação básica de qualidade para crianças, jovens e adultos. Nesta conferência foram acordadas estratégias de atuação, como por exemplo, a prioridade às meninas e mulheres, valorização dos ambientes de aprendizagem e satisfação das necessidades básicas de aprendizagem de todos (crianças, jovens e adultos). Além das estratégias também foram definidas metas como o acesso universal à educação básica, redução da taxa de