Ensino Superior e Banco Mundial
Ensino Superior brasileiro, Banco Mundial, Organização Mundial do Comércio e a proposta da Carta de Bologna.
Laudicéia Rodrigues Nicácio
Resumo
O presente artigo trata do ensino superior no Brasil com base na visão do Banco
Mundial, da Organização do Comércio (OMC) e Carta de Bologna- Movimento pela
Universitas Paulo Freire (UNIFREIRE), observando a influencia destes organismos internacionais a serviço da mundialização do capital no Ensino Superior brasileiro.
Palavras-Chave: Organização Mundial do Comércio, Banco Mundial, Ensino
Superior.
Introdução
Concebido em 1944, na Conferência de Bretton Woods, em New
Hampshire nos Estados Unidos da América composto pelo Banco Internacional de
Reconstrução
e
Desenvolvimento
(BIRD)
e
Associação
Internacional
de
Desenvolvimento (AID). Após a Segunda Guerra Mundial, em virtude de tratados internacionais firmados com o término do conflito, o Fundo Monetário Internacional
(FMI) e o Banco Mundial se constituem como organismos financeiros estratégicos para o planejamento do capitalismo em escala planetária.
Desde a sua criação controlados hegemonicamente pelos Estados
Unidos foram concebidos para serem instituições que almejam a cooperação econômica global com finalidades monetárias e financeiras possuindo papel fundamental para a reprodução e valorização do capital.
Inicialmente o Banco Mundial, financiava projetos relacionados à infraestrutura e energia. A partir dos anos 1970 o Banco Mundial direcionará suas políticas nos países de capitalismo periférico para o ensino básico, com o discurso a
“de assegurar aos trabalhadores educação mínima de um baixo custo”, concepção que ficará camuflada até o final da década de 1990 cujo objetivo real antes de tudo combater o comunismo que até então era um fantasma e defender os interesses do capitalismo. 2
A Organização Mundial do Comércio (OMC) nasceu em 1 de Janeiro de
1995, tem sede em Genebra, Suíça e tem como funções