O APRENDIZADO NA MAÇONARIA
Há 23 anos iniciei minha vida maçônica.
Entusiasta, procurava nos livros, nos rituais e principalmente nos irmãos mais experientes os conhecimentos que pudessem me ajudar no meu crescimento moral e espiritual.
Por ser bancário, nunca parei muito tempo em uma cidade, porém conhecer orientes diferentes nos leva a conhecimentos de visão e comportamentos profanos e maçônicos variados, atitudes corretas e muitas totalmente desvirtuadas dos princípios que regem a ética, a moral e o bom costume.
Hoje, mais consciente, infelizmente observo que muitos erros cometi, e muitos outros devo cometer, contudo, a escola da vida ensina que não aprendemos só com os acertos, os erros não fazem mal quando deles tiramos proveito e aprendemos.
E, como cantava Gonzaguinha, somos eternos aprendizes, e quem é Maçom tem o privilégio de frequentar a mais sábia das sociedades, de ter acesso a ensinamentos milenares que ensinam vencer as paixões e submeter à vontade, de forma a tornar o homem melhor.
Assim, hoje entendo que a Maçonaria coloca a disposição de seus obreiros, repetitivos e paulatinamente, ricos ensinamentos, mas a caminhada, o aprendizado é individual, de iniciativa, interesse, vontade e determinação, de cada irmão, para que possa aprender:
- Avaliar os erros e acertos,
- Pensar o que leva a cometê-los,
- Avaliar o positivo e o negativo das atitudes, dos comportamentos e posições que tomamos. Então, o que tenho aprendido é que, eternamente terei o que aprender por que sempre vou errar, mas devo evitar os mesmos erros, aprendendo a aprender por mim mesmo, sem julgamentos, sem comparações, sem vaidades, mas sim com a humildade que ensina não aquela subserviente, subalterna dos fracos e oprimidos, ou dos bajuladores, porém com a humildade que permite recomeçar, reeducar, mudar hábitos e comportamentos que não me leva aos bons caminhos.
Estou aprendendo que não basta frequentar reuniões, ler livros e filosofias maçônicas, ou o