O amor E a mulher na literatura brasileira
NA LITERATURA
BRASILEIRA
Arcadismo
Origem
O
Arcadismo, também conhecido como Neoclassicismo chega ao Brasil e desenvolve-se na segunda metade do século XVIII, em pleno auge do ciclo do ouro na região de Minas Gerais, e tem fim em 1836 no principio do século XIX.
O primeiro autor do arcadismo brasileiro foi Claudio
Manuel da Costa. Muitos dos escritores árcades foram mortos devido à Inconfidência Mineira.
A mulher no arcadismo
A mulher é vista como inalcançável e imaterial.
um
ser
superior,
A maioria dos poetas árcades brasileiros notabilizaram-se fazendo poesias líricas para suas amadas. Alguns comedidos (caso de Gonzaga que se inspirava em uma só mulher: Marília), outros mais ousados (caso de Cláudio Manuel da Costa que fazia poemas para Nise e Eulina), a verdade é que poucos se aventuraram à lavra pura e simples da poesia dissociada da figura feminina.
Exemplo de mulher no arcadismo
Marília de Dirceu
(Tomás Antônio
Gonzaga)
Esta é uma obra pré-romântica; o autor idealiza sua amada e supervaloriza o amor, mas é árcade em todas as outras características.
Na primeira parte desta obra, o autor canta a beleza de sua "pastora" Marília (na verdade, Maria
Dorotéia Joaquina de Seixas). Descreve sempre apenas sua beleza (que compara à de Afrodite) e usa de várias figuras mitológicas.
Na segunda parte a adoração a Marília continua, apesar de tratar mais de Dirceu do que da pastora.
Nesta parte, existe a angústia da separação e o sentimento de ter sido injuriado, o que aumenta a declarada paixão pela amada.
A terceira parte tem apenas 8 liras que possuem referências a Marília e quando elas acabam, começam a aparecer outras poesias de "Dirceu".
O amor no arcadismo
Na poesia árcade, as situações são artificiais; não é o próprio poeta quem fala de si e de seus reais sentimentos. No plano amoroso, por exemplo, quase sempre é um pastor que confessa o seu amor por uma pastora e a convida para aproveitar a vida junto à natureza.
Porém, ao se lerem