O acordo de Bretton woods
O acordo de Bretton Woods
A Grande Depressão de 1929 os Estados Unidos da América passam pelo seu pior momento, até 1933, quando Roosevelt lança a política de combate a depressão (New Deal), mas, seguida da Segunda Guerra Mundial, os EUA só se vê livre da crise quando a guerra se encerra.
Com as maiores potências mundiais ainda em guerra (Alemanha praticamente derrotada) sistema financeiro internacional despedaçado e anteriormente lançados protecionismos como barreiras comerciais, controle de capitais, medidas de compensação cambial, onde governos tratavam primordialmente do aumento de tarifas para reduzir déficits na balança de pagamento, 44 países, inclusive Brasil, encontraram-se em julho de 1944, na cidade de Bretton Woods, estado de New Hampshire (EUA) para a Conferência Monetária e Financeira das Nações Unidas com objetivo de reconstruir o capitalismo mundial, a partir de um sistema de regras que regulasse a política econômica internacional.
Os EUA tiveram vantagem na Segunda Guerra Mundial porque a guerra não foi no seu território. Quando a Segunda Guerra acabou, a Europa estava totalmente destruída. Nesse momento, os EUA foram se recuperando, se tornando uma potência bélica e consequentemente investindo em tecnologia, em processos de produção mais rápido, absorção de mão de obra, eles tinham o objetivo de movimentar a economia. Se destacaram porque houve uma recuperação rápida, já que não teve seu território afetado. A partir dai restava apenas uma questão: oficializar a força de sua moeda como a mais importante do mundo, relacionando-a com estabilidade, com a ideia de quem recebesse essa moeda, dificilmente perderia dinheiro.
Voltando ao acordo de Breton Woods, foi criado o FMI, o Banco Mundial, e na área financeira tornou oficial que a moeda de referencia internacional passava a ser o dólar (até 1944 todos os negócios eram registrados em libras esterlinas). Então a partir do acordo de Breton Woods, o dólar