O Acordo de Bretton Woods
Com o Plano Marshall os Estados Unidos buscaram equilibrar seu balanço em contas correntes ao movimento de capitais e a variação de reservas em outros países, visando além de fortalecer a moeda nacional, mas também demarcar seu poder político extracontinental e vinculando a economia internacional a moeda americana. Mas o que o acordo de Bretton Woods não previu foi a inconvertibilidade das moedas estrangeiras pelo plano dólar-ouro.
Os países envolvidos nos conflitos buscaram a reconstrução pós-guerra e com isso gerou uma alta taxa de crescimento das economias européias e japonesas e acabou por atrair capital norte-americano, o que desencadeou a saída de capitais dos Estados Unidos e uma retração do dólar como moeda de reserva internacional. Gerando desconfiança dos países em reconstrução, situação intitulada de “Triffin Dilemma”, do economista Robert Triffin que pontuou uma extenuação fundamentada em qualquer sistema monetário internacional que tenha como base uma moeda nacional. Isso porque quando as economias estrangeiras se fortaleceram e foram fazer a conversão do dólar em ouro, as reservas americanas caíram consideravelmente e levou a falência da ideologia do Bretton Woods, nunca concretizando o acordo.
Os bancos norte-americanos desde o final da década de 50 começaram a emigrar para países industrializados seguindo a tendência de trajetória do capital produtivo. Quando os Estados Unidos decidem balizar o fluxo de capitais para o exterior, os bancos centrais dos países desenvolvidos começaram a depositar os