Ensino à distância

Já se têm dito há muito que o Brasil é um país de dimensões continentais. A despeito dessas dimensões têm-se as grandes disparidades em níveis geográficos, culturais, econômicos, sociais e educacionais. Diante do exposto torna-se difícil uma ação educacional homogênea, isto é, igual a todos os estados e regiões. Assim, olhando para o estado do Amazonas, seus aspectos geográficos e hidrográficos, podemos perceber que um processo educacional pautado apenas num sistema presencial não somente é injusto, pois priva muitos da oportunidade de investir em sua formação, como alija os mal ou pouco preparados, por não se constituírem em mão-de-obra qualificada. longas e cansativas viagens à Manaus, ainda que uma vez ao mês. Sendo assim, uma forma de minimizar o problema e assistir o professor sem lesar o seu trabalho, por constantes e longas ausências, valemo-nos do ensino à distância. Essa modalidade de ensino, que em muito difere da forma tradicional, aquela que exige a presença física tanto do aluno quanto do professor em sala de aula, valoriza o recurso (ou recursos) didático, ou, a tecnologia educacional.
Alguns olham para a presença da tecnologia na educação com desconfiança, porém, esquecem-se que o recurso tecnológico é uma concepção bastante difundida, pois está presente em 70% da atividade humana. No que se refere à educação, a tecnologia adquire uma amplitude ainda maior. O especialista educacional já fala de tecnologias educacionais, incluindo-se nelas, como recursos materiais, o computador, a televisão, o correio, o rádio, o videocassete, o satélite e quantos mais que venham a surgir.
Outra referência que se faz às tecnologias educacionais é a prática educacional que, genericamente, chamamos de ensino à distância, associando ou alternando aqueles recursos, com ou sem a presença do professor.
É importante dizer-se desde agora que o ensino à distância não significa ensino

O ensino à distância tem a
vantagem