Ensino à distância
Universidade Federal de São Carlos
ITAPEVA
2013
Educação a Distância
Inicialmente, torna-se de trato mais cômodo interpor uma vírgula entre as palavras do título “educação” e “a”, ficando então “Educação, a Distância”. Geralmente, pergunta-se da distância que algo possui em relação a algum objeto, devido às dificuldades encontradas em determiná-la através da sensibilidade. Então, abordando a distância a partir de uma abstração, algumas questões podem ser levantadas: Qual é a distância para a educação? Pois, de modo geral, o modelo atual consegue chegar eficientemente aos aprendentes e vice-versa?
No momento de abordagem sobre tal tema, lançar-se mão destas breves reflexões, que tem por objetivo um retorno conceitual, ignorando, de certa forma o senso-comum. A vírgula estrategicamente proposta, serve universamente como separadora de orações, itens, mas aqui, tratando da educação materialmente dita, é uma representação dedutiva da forma que esta se dá em nosso país atualmente. Nossa era está marcada por novos paradigmas, heteronomias, alienações e fenômenos ainda não identificados. Porém, pode-se abordar o mito de que o preconceito contra o modo alternativo de educação já foi superado, que o ensino à distância é algo totalmente aceito. Não é aquilo que os bastidores e a gnosiologia denotam. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Estudantes de Ensino a Distância (ABE-EAD), mais de 18 mil alunos de cursos de educação a distância de instituições particulares e públicas sofreram preconceito por terem optado por essa modalidade de ensino.
Ora, se o critério da presença fosse realmente garantidor de uma educação de qualidade, nosso país ainda não seria tão questionado, em busca de formatos e metodologias salvadoras nas escolas, novos modelos padronizados. Ou seja, bastaria, pois aquilo que mais se vê em escolas são professores, dentre eventuais, contratados, efetivos,