o aborto
Segundo Fustel de Coulanges, na idade antiga as famílias gregas e romanas eram bastante religiosas e constituída de crenças e tradições da época. Ao chegar em cada casa, como de praxe todas as manhas a família se reúne ao redor de um altar e ao fogo sagrado,começam o dia com as orações,juntam-se a ele na hora das refeições depois das orações e da libação e terminam o dia da mesma forma,orando. E ainda tinha os hinos que cantavam todos em conjunto nos seus atos religiosos. O fogo sagrado não podia ser visto por outras famílias, somente pelos próprio membros e nem apagado, fogo apagado significava família extinta,deus extinto, “o pater família” era responsável por ele, pela família, cultos e etc. ao morrer o pai, ele se tornava literalmente o chefe da família. E ainda tinha os hinos que cantavam todos em conjunto nos seus atos religiosos.
Sem esquecer dos mortos, no quintal de cada família havia o tumulo dos seus antepassados,que tornavam-se deuses. Os vivos tinham que fazer oferenda á eles, levando a refeições fúnebre, frutas, bolo, vinho, leite e etc, suas comidas preferidas e chegavam até a queimar a carne de uma vítima. Pois, em troca desse pequeno ritual, eles clamavam por proteção e outras coisas a mais, se deixassem de fazer eles tinham um castigo terrível dos mortos, dizia-se que vinham assombra-los e perturbar. Acreditando em uma vida após morte eles enterravam seus pertences e seus escravos junto a eles para a próxima vida. Essa religião era chamada de religião doméstica.
Não podia se adorar dois deuses, não era possível ter duas famílias, pois cada uma tinha o seu deus. O filho emancipado ou a filha ao casar, eles deixam totalmente de fazer parte de suas famílias, ela só poderia assistir ao culto na presença do marido ou do pai quando solteira, deixa a sua família pra fazer parte do marido e na época isso era celebrado, o novo membro da família, uma festa de boas vindas.
Diferente dos dias atuais, o afeto não prevalecia o direito grego