M TODO COMPARATIVO
A discussão acerca do método comparativo e de seu papel na construção do conhecimento está presente na sociologia desde os estudos clássicos do século XIX. Max, ao longo de sua obra, trabalho ou sistemática ente com o confronto entre diferentes casos históricos singulares. Seu estudo acerca das “formações econômicas pré-capitalistas” constitui-se em u m bom exemplo nesse sentido.
Com te, Durkheim e Weber, por sua vez, a inda que de modo diferencia do, utilizaram-se da comparação como instrumento de explicação e generalização. Para esses autores, a análise comparativa encontra-se estreitamente relacionada à própria constituição da sociologia enquanto campo especificado conhecimento, permitindo que esta s e distancie das outras ciências sociais, demarcando s eu terreno próprio de atuação.
Para fundamentar suas pesquisas sociológicas com rigor científico, Durkheim usou o método comparativo através da analogia, “(...) a analogia é uma forma legítima da comparação e a comparação é o único meio prático de que dispomos para conseguir tornar as coisas inteligíveis.” (DURKHEIM; Sociologia e Filosofia, p.9.) Nas regras do método sociológico ele expõe que o método usado para a sociologia consiste inteiramente no estabelecimento de ligações causais:
“Nosso principal objetivo, com efeito, é estender à conduta humana o racionalismo científico, mostrando que, considerada no passado, ela é redutível a relações de causa e efeito que uma operação não menos racional pode transformar a seguir em regras de ação para o futuro.” (DURKHEIM; Regras, Prefácio, P.XIII).
Demonstrando, desta forma, que o caminho a ser usado é o da experiência indireta, ou seja, o método comparativo, através de comparações sistemáticas, esclarecendo as associações entre vários fenômenos entre si, como também, pela sua ocorrência frequente em uma determinada ordem de sucessão regular, aplicando-os aos fatos sociais: “Ora, nosso método não é, em parte, senão uma aplicação desse princípio