(I) migrações

Parte I – Imigrantes

1) Relacionar as principais correntes imigratórias ocorridas para o Brasil em três momentos:

a) Final do século 19 e início do século 20;

Foi durante a segunda metade do século 19 e o início do século 20 (1850-1930) que o Brasil recebeu o maior número de imigrantes. O Brasil era uma nação essencialmente agrícola, totalmente dependente de mão de obra escrava. Após a abolição da escravatura fazendeiros de São Paulo estimularam a vinda de imigrantes, principalmente colonos italianos para substituir a mão de obra escrava. Outros fatores, como as crises econômicas na Europa, nessa mesma época, também motivaram essas grandes correntes migratórias para o Brasil. O perfil dos imigrantes era na maioria jovens, pobres, do sexo masculino, em idade produtiva e com habilidades técnicas e manuais.

b) Pós Primeira Guerra Mundial (1914-1918)

Como em toda guerra, os índices de imigrações para outros países aumentam devido ao medo, pânico e condições sociais da população. Neste caso o Brasil foi um dos países utilizados pelas pessoas como meio de não ser atingido por tais situações da guerra.

c) Pós Segunda Guerra Mundial (1939-1945)

Durante e após a Segunda Guerra Mundial, a emigração diminuiu. Com a reestruturação econômica do pós-guerra, as migrações europeias passaram a ser predominantemente internas e menos intercontinentais. Além de que a Lei das Cotas de Imigração, do governo Vargas, foi um fator determinante para a diminuição da vinda de imigrantes.

2) Relacionar o local de origem desses imigrantes para os locais de chegada dos mesmos no Brasil.

Em 1850 e 1851 surgiram importantes colônias no estado de Santa Catarina pelos imigrantes alemães. Os italianos se estabeleceram no Rio Grande do Sul, São Paulo e no Espírito Santo; e o Paraná recebeu principalmente povos eslavos (russos ucranianos e poloneses). Para o sudeste vieram os espanhóis, os sírio-libaneses e os portugueses. E a partir de 1908, vieram os japoneses que se