D
REI DE PORTUGAL
Mensagem
Ferna ndo
Pessoa
QUEM FOI D. DUARTE?
D. João I,
Mestre de Avis
Infante D. Henrique
D. DUARTE,
REI DE PORTUGAL
D. Filipa de Lencastre
Infante D.
Fernando
ESTRUTURA EXTERNA DO POEMA
Primeira parte: Brasão
simboliza a nobreza imutável do passado
III- As Quinas
os cincos escudos das armas de Portugal remetem para as cinco chagas de Cristo, adquirindo uma dimensão espiritual
AS QUINAS
Cinco chagas de cristo Duas nas mãos , duas nos pés e uma de lado
Representação vivida da dor de Jesus Cristo e da sua determinação para redenção dos pecados humanos
Batalha de Ourique
Intervenção divina no destino da batalha e promessa de
D.Afonso Henriques
Inclusão das cinco quinas na bandeira portuguesa AS QUINAS, MENSAGEM
Cinco Mártires
Sacrifício moral e físico em nome de um sonho;
Aceitação resignada dos desígnios.
D. DUARTE,
REI DE PORTU GAL
Meu dever fez-me, como Deus ao mundo.
A regra de ser Rei almou meu ser,
Em dia e letra escrupuloso e fundo.
Firme em minha tristeza, tal vivi.
Cumpri contra o Destino o meu dever.
Inutilmente? Não, porque o cumpri.
ANÁLISE DA PRIMEIRA ESTROFE
“Meu dever fez-me, como Deus ao mundo.”
D. Duarte foi criado para ser Rei e assumir o poder, como o mundo foi criado por deus.
“A regra de ser Rei ALMOU meu ser,”
Ser rei preenchia o vazio que existia em si e o dever de governar deu sentido à sua vida, “encheu” os seus dias, após as desgraças do seu reinado.
“Em dia e letra escrupuloso e fundo.”
Dedicou-se por inteiro à governação e à escrita, de uma forma empenhada e disciplinada.
NEOLOGISMO
Neologismo: Criação de uma nova palavra ou expressão, ou atribuição de um novo sentido a uma palavra já existente.
“A regra de ser Rei ALMOU meu ser,”
Governar,
deu vida ao espírito do rei.
Alma, palavra derivada do latim anima, significa animar, dar movimento ao que é vivo. Pode ser definida como um
“motor da vida”, parte espiritual e imortal de um ser.
ANÁLISE DA SEGUNDA ESTROFE
"Firme em minha