D. Maria Ana de Áustria
ÁUSTRIA
D. MARIA ANA NA HISTÓRIA PORTUGUESA
Nasce a 7 de Setembro de 1683 em Lintz. Morre no Paço de
Belém a 14 de Agosto de 1754 com 71 anos.
Casou com D. João V em 9 de Julho de 1708 por razões diplomáticas entre Portugal e a Áustria.
Era uma senhora muito virtuosa, mas foi infeliz no casamento.
Apesar da rainha durante alguns anos ter sido estéril, acabou por conseguir acabar com a esterilidade tendo assim 6 filhos.
Pouco tempo antes de morrer, fundou o convento de S. João
Nepomuceno, onde foi sepultada a seu desejo.
D. MARIA ANA DE ÁUSTRIA E
“O MEMORIAL DO CONVENTO”
A personagem D. Maria Ana é apresentada como uma rainha triste e insatisfeita.
As regras e as formalidades estendem-se até o leito conjugal, fazendo do ato de amor com el-rei um encontro frio e programado.
EXCERTOS
“Por enquanto, ainda el-rei está a preparar-se para a noite.”; “O cântaro está à espera da fonte.”(1º capítulo
– 3º parágrafo)
“Dona Maria Ana estende ao rei a mãozinha suada e fria, que mesmo tendo aquecido debaixo do cobertor logo arrefece ao ar gélido do quarto, e el-rei, que já cumpriu o seu dever, e tudo espera do convencimento e criativo esforço com que o cumpriu…” (1º capítulo – 9º parágrafo) ESTERILIDADE DE D. MARIA ANA
A culpa de el-rei ainda não ter infante é de D. Maria
Ana, pois era impensável pensar que el-rei era estéril, sendo assim toda a culpa de D. Maria.
Antes do ato conjugal, o casal juntava-se para rezar as novenas para que obtivessem a bênção de Deus e lhes fosse oferecido um descendente.
“Que caiba a culpa ao rei, nem pensar, primeiro porque a esterilidade não é mal dos homens, das mulheres sim, por isso são repudiadas tantas vezes (…)e ainda agora a procissão vai na praça. Além disso, quem se extenua a implorar ao céu um filho não é o rei, mas a rainha (…),um rei não pede o que unicamente está em seu poder dar (…),