D.João V
Apesar do seu nome ser João Francisco António José Bento Bernardo de Bragança, este rei é conhecido por D. João V.
Filho de D. Pedro II e de Maria Sofia de Neuburg, nasceu a 22 de Outubro de 1689, pelas 09:30h no paço de Lisboa (local onde está o atual Presidente da República).
No entanto, não existe muita mais informação acerca deste acontecimento para além de o seu nascimento ter sido recebido com bastante satisfação visto que à um ano atrás, um outro príncipe (também este chamado de D. João) morrera com apenas 18 meses de vida.
Após a morte de D. Pedro II, D. João V sobe ao trono, sendo aclamado rei, com 18 anos, no dia 1 de Janeiro de 1707. Sendo pouco tempo depois de iniciar o seu reinado que levou avante o projeto do seu pai, casando com a arquiduquesa D. Maria Ana (uma vez que na guerra de Sucessão de Espanha contra França, Portugal apoiava o arquiduque Carlos), casando a 27 de Junho de 1707, tendo seis filhos. Entre os quais D. Maria Barbara (razão pela qual ele manda construir o convento de Mafra) e D. José I (sucessor do reino) são dois deles.
No entanto, durante o seu reinado concentrou a sua atenção no Brasil e no ouro que começava a surgir em grande quantidade o que lhe permitiu a realização não só de construções magníficas, bastante caras e luxuosas como para gasto patriarcal. É o exemplo dos como trajes vindos de França, as baixelas de prata, coches, livros, gravuras, entre outros. Devido a tal ficou conhecido como sendo um Rei Magnânimo.
Segundo Oliveira Martins: “ D. João V não regateava o preço das coisas; antes como rei “brasileiro”, rico sem saber como, punha a honra na despesa, imaginando espantar o Mundo com o modo perdulário com que dissipava”.
Contudo, já perto do final do seu reinado e devido a problemas de saúde subiu ao poder Alexandre de Gusmão (grande figura da fase final da governação de D. João V) que por sua vez definiu as fronteiras do Brasil que desde o Tratado de Tordesilhas