D.joao V politica
Primeira metade do século XVIII
Ficha Técnica:
- Rei desde 1706 a 1750
- Filho de: D. Pedro II e D. Maria Sofia de Neuburgo
- Cognome:
“O Magnânimo”
“O Rei-Sol Português” (devido a virtudes e luxos do seu reinado)
- Esposa D. Maria Ana Josefa Antónia de Áustria
- Mandou construir o Convento de Mafra (1744)
- Idolatrava Luís XIV de França (Símbolo máximo do Absolutismo Europeu)
1.1. – Dimensão Teórica do Poder Absoluto: Limites e Concretizações
A – Poder Absoluto Tem a sua origem na medievalidade cristã, sendo vocábulo corrente na dogmática jurídica. Poder absoluto não significa poder ilimitado, mas que o seu detentor é superior a todos os vassalos, sem que os possua ou aos seus bens.
B - Absolutismo Surge no final do século XVII em França, e define-se como um sistema do governo em que o poder do Rei está acima de tudo e de todos, caracterizado pela conduta despótica e autocrática das monarquias do dito “Antigo Regime” por oposição ao novo regime implantado: o Liberalismo.
Dimensão teórica do poder absoluto: Limites e Concretizações Com o ideal absolutista de inspiração francesa, a educação política de D. João V afasta-se dos tradicionais “espelhos” de príncipes sendo preparado para os caminhos da grandeza política (equidistante do ideal de príncipe cristão).
- Fundamento do poder real alicerçava-se no poder divino, pois este escolhia o monarca.
C – Virtudes Políticas do Monarca
Pode-se agrupar em 4 núcleos, as virtudes políticas do monarca:
Carácter Paternalista da Monarquia Absoluta
- Analogia estabelecida entre Pai, senhor da Casa e Príncipe, senhor do Reino
- Poder do Príncipe como extensão do poder paternal dever alicerçar-se na prudência como “arte de bem governar o reino”, impondo-se como grande harmónico das diferentes esferas políticas e dos corpos sociais
- Acção do monarca subordinada a imperativos de ordem ética e moral
Liberalidade Régia (Política