Reinado de D.Joao V

O Reinado de D. João V

Durante o seu reinado, as opiniões eram opostas, pois consideravam-no um bom governador, porém geria mal as riquezas, que provinham da extracção das minas e de pedras preciosas do Brasil. A maior parte dessas riquezas foram utilizadas em obras grandiosas como as do Convento de Mafra ou a Capela de São João Baptista na Igreja de São Roque (Aqueduto das Águas Livres), como a. O Rei quis fazer o mesmo que o absolutista francês Luís XIV, que vivia rodeado de fausto e sumptuosidade no palácio de Versailles.
Quando D. João V se tornou rei, a política externa portuguesa vivia um período conturbado. Decorria em Espanha a Guerra da Sucessão, tendo Portugal assumido posições dúbias entre os dois partidos, nas quais se dividiram as potências europeias. Depois triunfaram com a ajuda das tropas portuguesas em Madrid, comandadas pelo marquês de Minas. Assim, o Tratado de Utreque trouxe benefícios para o país, principalmente devido ao reconhecimento de domínio sobre a Amazónia e a restituição por parte de Espanha da anterior Colónia do Sacramento no Sul do Brasil. Esta área era disputada com a Santa Sé, tendo Portugal tido êxito. Esta conquista permitiu ao país fortalecer as fronteiras, e incrementar o povoamento do vasto território e desenvolver as produções de cana-de-açúcar.
A personalidade de D. João V tem sido apreciada em vários aspectos, desde o seu comportamento libertino que originara vários filhos ilegítimos à firmeza na gestão de negócios públicos com o auxílio de diplomatas e políticos em quem confiava.

A tímida renovação cultural e científica

Durante o século XVIII,agrava-se o atraso de Portugal em relação a países cultos, como Inglaterra, Holanda e frança nomeadamente nos estudos e na economia.
Os primeiros movimentos com a intenção da reforma começaram essencialmente por portugueses que estavam em serviço no estrangeiro (alguns receosos devido à Inquisição). Os intelectuais residentes nos estrangeiro, que procuravam renovar