D - Dimero
Departamento de Biomedicina
Aluna: Rhayssa Carvalho Vilela
Professor: Luiz Murilo
Módulo: Hematologia
Resumo: 1
Aplicação do D-dímero na investigação de distúrbios tromboembólicos.
Rafael Noal Moresco e Lúcia Mariano da Rocha Silla.
A hemostasia pode ser definida como o processo que consiste na manutenção do fluxo sanguíneo no estado fluido e na prevenção da perda de sangue ocorrida nas situações onde ocorre o comprometimento e o rompimento vascular. A hemostasia normal é mantida por um delicado equilíbrio entre os mecanismos pró-coagulante e regulatório. No momento em que este equilíbrio é rompido, ocorre a instalação de um distúrbio hemostático com sangramento excessivo ou com a formação de coágulos.
Durante a formação de um trombo, os polímeros da fibrina são degradados pela plasmina e passam a dar origem a produtos de degradação de diferentes pesos moleculares. O menor e melhor caracterizado destes produtos é o D-dimero, sendo este constituído por duas subunidades idênticas derivadas de duas moléculas de fibrina. Embora baixos níveis de D-dímero possam ser detectados na circulação de indivíduos saudáveis, seus níveis aumentam significativamente nos pacientes com trombose venosa profunda, embolia pulmonar, coagulação intravascular disseminada, infarto do miocárdio, câncer, complicações da gravidez, sepse, entre outros. O D-dímero é reconhecido atualmente como o mais específico marcador para trombose e fibrinólise fisiológica. Apresenta uma alta sensibilidade para o diagnóstico de TVP e EP, mas não é específico para estes distúrbios. A sua principal aplicação clínica diz respeito à possibilidade de exclusão diagnóstica de eventos tromboembólicos quando os seus resultados são normais, ou seja, inferiores a 500 ng/mL.
Quanto às técnicas para a mensuração dos níveis de D-dímero, o método de ELISA ainda continua sendo considerado o padrão-ouro. Um dos únicos aspectos negativos referentes a esta técnica ocorre