C digo de tica Profissional 1975
Os códigos se apoiaram nos pressupostos do neutomismo e do positivismo, com uma pequena alteração no CE de 1975 que incluiu uma referência ao personalismo, mantendo as demais referências tradicionais, e acentuou a herança conservadora do serviço Social. O neutomismo- Base da doutrina social da Igreja Católica- influenciou o Serviço Social desde sua Origem, seja na formação profissional, nas disciplinas de filosofia e Ética, em sua fundamentação filosófica é valorativa tal como aparece nos Códigos de Éticas, seja em outros documentos que marcaram posicionamentos éticos da profissão, Por exemplo, o documento de Araxá, de 1967. Entende-se porque no Serviço Social Tradicional os pressupostos do Neutomismo podem Coexistir com o positivimos e funcionalismo, oferecendo suporte para a afirmação de uma Ética Profissional aparentemente” Neutra”. “O “Serviço Social tradicional dirigia a sua ação para a sua” Correção”, objetivando idealmente o bem comum e a justiça, como podemos verificar nos códigos de 1947, 1965, 1975: O Serviço Social trata de pessoas humanas desajustadas ou empenhadas no desenvolvimento da própria personalidade. O Assistente Social estimulará a participação individual, grupal e comunitária no processo de desenvolvimento, propugnando pela correção dos desníveis sociais. O Assistente Social deve: Participar de Programas Nacionais e Internacionais destinados a elevação das condições devida e correção dos desníveis sociais.
O terceiro (1975) suprimiu as referências democrático-liberais do código anterior, configurando-se como uma das expressões de reatualização do conservadorismo profissional (Netto, 1991) no contexto de oposição e luta entre projetos profissionais que antecederam o III CBAS de 1979.
Princípios éticos inspiradores dos Códigos de 1947/ 1965 e 1975
NA FILOSOFIA TOMISTA, NO POSITIVISMO E NO PENSAMENTO CONSERVADOR:
Tomismo: pensamento filosófico de base teológica; o