A ética e a prática de rotular nas séries iniciais
Rita de Cássia Teixeira da Silva
Graduanda Pedagogia da Faculdade Maurício de Nassau – Campus Natal/RN
Tânia Câmara Araújo de Carvalho
Profª. Dra. do Curso de Pedagogia – Faculdade Maurício de Nassau
Maria Aldeiza da Silva
Profª. Ms. em Educação – Faculdade Maurício de Nassau – Campus Natal/RN
Resumo
Este trabalho se propõe a discutir a questão da ética no convívio escolar, objetivando compreender como é possível educar sem rotular os alunos nos anos iniciais do ensino fundamental. Foi elaborado a partir de estudos sobre a temática e de reflexões realizadas nas Atividades Complementares do Curso de Pedagogia da Faculdade Mauricio de Nassau, Campus Natal-RN. Análises apontam o quanto tem sido discriminatória e excludente a prática de educar com rótulos e que esta tem gerado o desinteresse do educador pelo desempenho do aluno, por conseguinte, tem causado a desmotivação por parte do educando, o que poderá resultar em abandono escolar. Os estudiosos apontam em suas reflexões que é possível educar sem rotular o aluno. Para tanto, a prática do professor deve pautar-se em princípios éticos e morais de cidadania. E esta, por sua vez, deve ser ensinada e aprendida na escola.
Palavras chaves: Educar; rotular; Relação docente-discente; ética.
As escolas têm em meio a seus processos uma grande responsabilidade perante a sociedade, é a de incorporar desde a pré-escola em nossas crianças não só as dimensões educacionais, mas as morais e principalmente a ética. Em meio ao caos da educação, professores não tão bem qualificados são observados. Estes insistem em “rotular” ou “carimbar” o aluno que pelos seus comportamentos passam a impressão de alunos problemáticos, deste modo esta prática acaba que descriminando ou até excluindo alunos sem ao menos conhecê-los. Este tipo de ação faz com que, professores tidos como mestres do saber com principal função, formar cidadãos conscientes de seus deveres e