SALAMANCA
A Declaração de Salamanca (Salamanca - 1994) é uma resolução das Nações Unidas que trata dos princípios, política e prática em educação especial.
Adotada em Assembléia Geral, apresenta os Procedimentos-Padrões das Nações Unidas para a Equalização de Oportunidades para Pessoas Portadoras de Deficiências. É considerada mundialmente um dos mais importantes documentos que visam a inclusão social, juntamente com a Convenção sobre os Direitos da Criança [1] (1988) e da Declaração Mundial sobre Educação para Todos[2] (1990). Faz parte da tendência mundial que vem consolidando a educação inclusiva.
A sua origem é atribuída aos movimentos em favor dos direitos humanos e contra instituições segregacionistas, movimentos iniciados a partir das décadas de 1960 e 1970.
Pode-se dizer que o conjunto de recomendações e propostas da Declaração de Salamanca, é guiado pelos seguintes princípios:
Independente das diferenças individuais, a educação é direito de todos;
Toda criança que possui dificuldade de aprendizagem pode ser considerada com necessidades educativas especiais;
A escola deve adaptar–se às especificidades dos alunos, e não os alunos as especificidades da escola;
O ensino deve ser diversificado e realizado num espaço comum a todas as crianças.
HELEN BEE
O desenvolvimento do indivíduo= ‘’todo o desenvolvimento é produto de várias formas de interação entre influências internas e externas”.
Durante o processo de desenvolvimento das crianças, faz-se necessário explorarmos tanto os fatores biológicos como também os culturais, bem como a interação ocorrida entre ambos. Afinal, tanto o fator hereditário quanto o meio são essenciais e paralelos. genótipo, que é considerado um conjunto de informações específicas contidas nos genes de determinado indivíduo;
fenótipo, que é considerado um produto de três fatores (genótipo, influências ambientais desde a concepção e a interação do genótipo com o ambiente).
Sob esse enfoque, toda criança nasce com certas