salamanca
"uma dissociação entre didática que é vivenciada, inclusive nas aulas de didática, e o discurso sobre o que deveria ser a própria prática. (...) É necessário rever essa postura: partir da prática pedagógica, procurando refletir e analisar as diferentes teorias em confronto com ela. Trata-se de trabalhar continuamente a relação teoria-prática procurando, inclusive, reconstruir a própria teoria a partir da prática."
Esses desafios marcaram a década de 1980 como um período de intenso movimento de revisão e crítica da didática. Sendo assim uma etapa de ruptura de paradigmas, de negação, de buscas, de reconstrução. Foi também a década de mais fecunda produção intelectual brasileira sobre a prática pedagógica e seus determinantes.
Dessa forma, esse movimento que iniciou com a "didática em questão" avançou em seguida para a busca de alternativas e reconstrução do conhecimento na área. Desafio esse que fez com que os professores buscassem ultrapassar o nível da crítica apontando alternativas concretas para o ensino da didática mais articulado e voltado para a realidade e necessidade de cada grupo especifico em sala de aula.
Desencadeando assim alterações na organização das escolas. Os docentes por sua vez já se colocavam frente às contradições do sistema e reproduziram saberes pedagógicos nas suas próprias práticas, percebemos essas mudanças até os dias atuais.
Ao compararmos um professor recém-formado, com toda sua teoria levada em conta, mas ao colocarmos juntamente com outro mestre por sua vez com longos anos de experiência lógico que teremos uma notável diferença, tanto na maneira do professor se expressar como nas técnicas que serão abordadas, certamente o professor com mais tempo