A ética e as células-tronco.
A Igreja Católica, principal instituição contra esse tipo de pesquisa, juntamente com outros seguimentos religiosos, condena a pesquisa com células embrionárias por considerar o embrião um ser humano desde a fecundação, sendo assim fere a ética católica, da mesma forma que condena o aborto, pois destrói o embrião. Diversas correntes científicas e até religiosas consideram que a vida surge num momento posterior a da gestação. Uma vez que a morte é considerada quando o cérebro para de funcionar, a vida deve-se ao início das atividades cerebrais no ser humano.
A utilização de células-tronco em pesquisas é cada vez mais avaliada em função do respeito aos limites morais de nossa sociedade. Deve ser aplicado sempre se tendo em vista o bem comum. E as pesquisas com células-troncos possui em potencial, tratar doenças graves, até hoje sem solução e amenizando tantas outras.
Apesar de todos os protestos da Igreja Católica, em diversos países a pesquisa com células-tronco é permitida, inclusive no Brasil, só são permitidas para fins de pesquisa e terapia desde que sejam embriões inviáveis ou congelados a mais de 3 anos e com o consentimento dos genitores. Existe, também, uma diferença moral entre os dois métodos: No caso do embrião congelado ele foi criado com a intenção de ser fertilizado. Já no caso do clone ele foi gerado para ser destruído, mesmo com o argumento que a intenção, neste caso, seria salvar vidas. Porém há uma grande questão entre os debates, será moralmente aceitável salvar vidas tirando