A ética e a utilização das células tronco
Frequentemente debatido, o uso de células tronco embrionárias é defendido e atacado por religiões, governos, e cientistas porque envolve diversos dilemas como vida e morte, ética, cura, princípios, e poder. Ele apresenta basicamente duas opiniões contrárias: a questão científica e ética.
Por serem células capazes de modificarem-se e transformarem-se em qualquer tecido do corpo humano, as células tronco embrionárias são as mais requisitadas por cientistas. A grande questão esta voltada para como essas células são obtidas e suas consequências. No Brasil a obtenção dessas células são através da utilização de embriões guardados em clínicas de fertilização (in vitro), que serão descartados. Do ponto de vista científico, o embrião só teria início de formação do sistema nervoso a partir de 14º dia da concepção, assim, não é considerado um ser humano pois não possui qualquer atividade do sistema nervoso. Chamado por alguns de “amontoado de células”, o ato não é considerado por eles, um “crime imoral” ou atentado contra a vida. Com intuito de melhorar as condições de vida de milhares de pessoas com doenças graves é inegável a tecnologia que a Medicina alcançaria com pesquisas bem sucedidas. Esperança aos pacientes que até hoje esperam um tratamento eficaz e até possivelmente, cura.
Os religiosos não compartilham da mesma opinião científica, apesar de terem crenças diferentes, todas elas chegam a mesma conclusão final: a ação de retirar as células troncos, resulta na morte de um ser humano, indiferentemente das ideias e “provas” apresentadas por cientistas. Os contras a essa prática acreditam que a partir da fecundação o embrião já é uma vida e até mesmo a legislação garante o direito a ela. “Seria justo dar uma vida em troca de outra, interrompê-la sem as mínimas chances de defesa?” são perguntas como essas que colocam em dúvida os procedimentos utilizados para o benefício de doenças, mudando constantemente a opinião de todos. Existem duas linha