Impacto Ambiental no Pampa
A perda de biodiversidade compromete o potencial de desenvolvimento sustentável da região, seja perda de espécies de valor forrageiro, alimentar, ornamental e medicinal, seja pelo comprometimento dos serviços ambientais proporcionados pela vegetação campestre.
Um das principais causas do impacto causado por práticas errôneas, estão citados abaixo:
Pecuária e Agropecuária: As plantações descontroladas de soja deram inicio a prática lenta e maléfica, transformando a mata e os campos nativos em terrenos agrícolas reduzindo o habitat para a flora e fauna, consequentemente empobrecendo os solos pelo uso diário de agrotóxicos e máquinas.
Nos Pampas, a agropecuária tem bastante força, o que vem provocando problemas ambientais, como a erosão do solo. Cerca de 50% deste, é ocupado por áreas rurais: valor relativamente pequeno, se comparado aos outros biomas. Entretanto, os Pampas é o que possui menor porcentagem territorial destinada à conservação e um dos menos estudados.
Monocultura da celulose: O plantio excessivo de árvores exóticas causa grande impacto na biodiversidade pampeana como a compactação, impermeabilização do solo, pragas que surgem com a implantação de elementos não-originais do bioma, e esgotamento da água, já que cada árvore consome 30l de água por dia. Além disso, a fauna é afetada pelas grandes plantações de árvores exóticas, já que os animais perdem seu habitat, que é o campo aberto com suas peculiaridades.
Existe esse pensamento incondicional sobre o benefício do plantio de árvores. Porém nem sempre traz benefícios, especialmente quando se trata de plantar uma árvore estranha em determinado bioma. Para defender o plantio dessas árvores, citam o consumo do gás carbônico mas os Pampas consomem muito mais gás carbônico que o eucalipto, pois o CO2 fica retido sob o solo. Outra razão muito alegada pelas