A ética protestante e o espírito capitalista.
Página 20/4° parágrafo/linha 2 a linha 9.
“‘Eles tiram sebo do gado e dinheiro dos homens’. A peculiaridade dessa filosofia de avareza parece ser o ideal dos homens honestos, de crédito reconhecido, e acima de tudo a ideia de dever que o indivíduo tem no sentido de aumentar o próprio capital, assumido como um fim a si mesmo. De fato, o que nos é aqui pregado não é apenas um meio de fazer a própria vida, mas uma ética peculiar. A infração de suas regras não é tratada como uma tolice, mas como um esquecimento do dever. Essa é a essência do exposto. Não se trata de mera astúcia de negócios, o que seria algo comum, mas de um ethos. E essa é a qualidade que nos interessa.” Podemos identificar um dos resquícios do capitalismo ao citar “yankee” logo em cima. Esses, que durante a Guerra de Sucessão, representavam o lado nortista, onde o capital girava em torno de uma pequena propriedade e o acumulado era para uma minoria usando da força da maioria.
Pagina 21/ parágrafo 2 /linha 1-8 “O ganhar mais e mais dinheiro, combinado com o afastamento estrito de todo prazer espontâneo de viver é, acima de tudo, completamente isento de qualquer mistura eudemonista, para não dizer hedonista; é pensado tão puramente como um fim em si mesmo, que do ponto de vista da felicidade ou da utilidade para o indivíduo parece algo transcendental e completamente irracional. O homem é dominado pela geração de dinheiro, pela aquisição como propósito final da vida. A aquisição econômica não mais está subordinada ao homem como um meio para a satisfação de suas necessidades materiais.”
O “ter” já é uma característica que o homem possui da sua natureza e ao longo do tempo, por influências de diversos fatores, o homem foi dominado para se satisfazer. Consequentemente, o “ganhar mais” revela--se que o mundo gira em torno que o dinheiro e aquisição social é o que prevalece.
Página 24 /parágrafo 2/linha3-10
“... a colheita é um caso em que se requer a maior