A ética protestante e o espírito capitalista
O autor relata que apesar de existirem diversas culturas com várias etnias, religiões e costumes o espírito capitalista prevalece e muda apenas em seus próprios aspectos não deixando de existir ou mudando totalmente.
Parágrafo segundo, página 9,”Entre os fatores de importância incontestável estão as estruturas racionais das leis e da administração, pois que o moderno capitalismo racional não necessita apenas dos meios técnicos de produção, mas também de um sistema legal calculável e de uma administração baseada em termos de regras formais. Sem isso, o capitalismo aventureiro e de comércio especulativo e todo o tipo de capitalismo politicamente determinado seriam possíveis, mas não o empreendimento racional da iniciativa privada, com capital fixo e cálculos certeiros.”
A questão a que se trata o parágrafo é que sem leis não existiria uma certeza de cálculos e as empresas privadas estariam sujeitas a um comércio sem organização e sem certeza de cálculos.
Parágrafo segundo, página 11, “É necessária uma justificativa para o fato de não ter sido utilizado o material etnográfico numa extensão compatível com o valor que sua contribuição naturalmente mereceria em qualquer investigação profunda, especialmente quanto às religiões asiáticas. Tal limitação não foi apenas imposta pelo restrito potencial humano de trabalho. A omissão pareceu-nos permissível por estarmos aqui, necessariamente, tratando da ética religiosa das classes que foram as vigas mestras da cultura em seus respectivos países. O que interessa é a influência que sua conduta teve. É bem verdade que esta só pode ser