A ética profissional exercida pelos contadores
Maria das Graças Vieira – mestra em Administração Financeira –UFPB Doutoranda em Educação pela UFPB
Professora da Faculdade ASPER -Associação Paraibana de Ensino Renovado
Resumo
A tentação é grande: você olha para o lado e vê gente crescendo na empresa depois de sonegar informações, manipular relatórios, fazer promessas vazias, aceitar presentes de agradecimento entre outros inúmeros exemplos, mas será que compensa? Vale tudo para subir? Será que vale apenas ser antiético? As empresas têm motivos de sobra para atuarem de maneira ética interna e externamente. Está provado que práticas cidadãs podem ser um diferencial competitivo. Por outro lado, empresas cuja conduta é questionável, sofrem boicotes dos clientes, fornecedores, investidores e até dos bons profissionais que adotam a ética profissional acima de qualquer oferta de salário. A Ética é a ciência vinculada a julgamento de apreciação moral, sobre juízos de valores amarrados à distinção entre o bem e o mal. Ela é um valor de primeira grandeza para o profissional. Nunca o contabilista deve abrir mão de certos princípios, como a honestidade e a transparência. O problema é o que fazer para manter tais princípios. É necessário desenvolver uma boa estratégia para garantir a manutenção da ética. A ética profissional indaga qual deve ser a conduta do contabilista de modo a acrescentar algo a ele mesmo enquanto ser humano, e à sociedade. Logo, falar de ética profissional é falar da realização do homem, da felicidade de cada um enquanto partícipe na construção do bem de todos, pelo desempenho da sua atividade.
1. Introdução
Um relatório financeiro caiu nas mãos do contador da empresa, quando ele passava perto da impressora. Assim, descobriu quanto sua equipe teria de aumento. Alguns receberiam um reajuste de 25% e ele, só de 10%. Havia ainda os que permaneceriam com o salário