a ética moderna
A Idade Moderna foi a época em que houve a separação exata entre a ciência e a religião, voltando ao avanço da ciência. A ética passou a ser vista novamente como a busca da felicidade, assim como na ética antiga. Diante de diversos caminhos para se chegar a felicidade, a ética passou a ser pensada como garantia de condições para que o homem melhorasse a si próprio. O Estado entraria como garantidor de condições transformadoras como direitos individuais. Com essas teorias e ações, a religião e sua filosofia foram perdendo a força. Descartes acreditava que Deus era a garantia de existência do eu físico. Ele passou a estabelecer uma moral provisória, mantendo a religião e a fé em Deus, evitando excessos e cultivando o bom senso.
Já Baruch Spinoza delineou com maior precisão as questões éticas. Ele fixou como parâmetro de definição do que é bom ou mau as necessidades e interesses humanos, inserindo a razão como elemento capaz de frear as paixões, permitindo alcançar prazer e felicidade. Para ele, o amor intelectual a Deus é garantia da virtude, está definida como a própria felicidade.
Thomas Hobbes forneceu a teoria para o Estado Absolutista, ligando a monarquia com a vontade de Deus, mas defendeu a ideia de que a natureza humana é desonesta, expressa pela máxima “O homem é o lobo do homem”.
David Hume também complementou a concepção de Hobbes, dizendo que ideias inatas são inexistentes, pois cada ser tem experiências diferenciadas, logo a ética e as ideias deveriam ser formadas através do que fosse útil e prazeroso para a maioria.