A ética do estudante de direito
No mundo atual, onde a razão e a informação são ideais de formação, é preciso também criar seres humanos mais sensíveis, mais solidários, caso contrário, a dignidade, oriunda das condutas éticas, pode se perder com o tempo.
A maior lição é o exemplo. O principal desafio da sociedade atual, é criar seres humanos mais sensíveis e solidários, numa sociedade cada vez mais imediatista, hedonista, consumista e egoísta.
O estudante de direito optou por trabalhar com o certo e o errado, tendo de reconhecer, mais que em outras profissões, o que é moralmente certo e o que é éticamente reprovável.
Todo jóvem já possui sua ética, seja ela do deboche, do resultado, do 'deixa disso', mas ao término de sua formação acadêmica, terá uma normativa ética bem definida.
O estudante de direito não ouvia sobre ética na faculdade, até pouco tempo. O número de reclamações que a OAB tem recebido de pessoas que foram prejudicadas por seus próprios advogados, tem crescido, resultado da falta da conscientização aos alunos, quanto a ética profissional.
Não se deve esperar uma mudança de condutas éticas espontânea na sociedade. É preciso tempo para separar, no estudante de direito, os bons e os maus costumes que ele trás consigo, uma vez que foi criado numa sociedade viciada.
O despreparo do aluno de direito, quando o assunto é conduta ética, chega ao cúmulo de organizações criminosas destinarem parte considerável de suas finanças, a formação de juristas. Com propósitos de defenderem seus interesses. Os líderes acadêmicos, se não já se movimentaram, deviam, o quanto antes, criar ambiente propício a conscientização e a prática de conduta ética por parte dos alunos do curso de direito.
Ninguém contesta os