A Ética da Virtude
O juízo só é moral somente se for aceito como guia de conduta, atitude e motivação possuidor de autoridade suprema. O juízo só é moral se for um imperativo prescritivo que recomende ações, atitudes e motivações, e não simplesmente sua descrição efetiva. O juízo só é moral se puder ser universalizável, ou seja, caso ele seja igualmente aplicável, de forma pertinente, a todas as situações similares. O juízo é moral apenas se fizer referência ao desenvolvimento humano adequado, à dignidade humana, ao bem-estar alheio, à prevenção do dano e à provisão de benefícios.
O CAMPO DA ÉTICA
Pelo menos quatro diferentes áreas de estudo se concentram na moralidade. Duas são não normativas, pois não procuram descrever o que deve ser feito ou não. Em contrapartida, duas áreas da ética normativa realmente procuram oferecer orientação para determinar se ações, atitudes e motivações, são certas ou erradas.
A ética normativa busca formular e defender princípios morais, regras, sistemas e virtudes básicas que sirvam como guia para quais ações devem ou não ser tomadas, quais motivações devem ou não ser abraçadas e qual tipo de pessoa devemos procurar ser ou não. Como exemplo, podemos citar o utilitarismo, as éticas deontológicas e a ética das virtudes. As duas teorias éticas normativas, deontológica e da virtude, parecem capturar o que a maioria das pessoas considera uma abordagem de senso comum da natureza da ética.
Ética aplicada é a área de estudo que concentra sua investigação em questões morais específicas e busca fazer com que a ética normativa se relacione com elas.
DEONTOLÓGICA
Concentra-se em ações morais certas e erradas e em lei morais, afirmando que alguns atos e regras morais são intrinsecamente certos ou errados, independentemente das consequências produzidas pela realização desses atos ou da obediência a essas regras. Neste caso, a moralidade é sua própria essência, pelo menos em parte, e a obrigação moral deve ser feita por si mesma.